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Wellington Rangel fala sobre sua trajetória desde a Assprom até os dias atuais

15:35 04 abril em ASSPROM
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WELLINGTON RANGEL, 40 anos, advogado, conta como a Assprom lhe ajudou em sua trajetória profissional e sobre sua trajetória até se tornar presidente da OAB, em Santa Luzia

JORNAL DA ASSPROM: Como foi sua trajetória na Assprom?
WELLINGTON RANGEL: Na Assprom, atuei em várias empresas parceiras, como Fhemig e OAB, permanecendo nesta última por maior tempo e foi uma experiência marcante, uma oportunidade que me trouxe a chance de seguir o rumo certo. Todos precisam de um norte, uma direção, e, às vezes, participar do Programa da Assprom é tudo que precisamos pra iniciar nosso propósito e sermos bem sucedidos.

JORNAL DA ASSPROM: Em sua visão, quais são os benefícios para os jovens participantes dos Programas da Assprom?
WELLINGTON RANGEL: Penso que os principais benefícios são a autorresponsabilidade, o despertar pelo que é reto e necessário numa vida adulta, além do preenchimento e ocupação para conseguirmos identificar o caminho.

JORNAL DA ASSPROM: O que fez após seu desligamento da entidade?
WELLINGTON RANGEL: Continuei trabalhando no mesmo local de encaminhamento, a OAB. Dediquei 26 anos da minha vida servindo à Advocacia. Formei em Direito pela Dom Helder Câmara e hoje tenho um escritório em parceria com um amigo e estou presidente na Subseção da minha cidade, a aprazível Santa Luzia.

JORNAL DA ASSPROM: Porque escolheu cursar Direito?
WELLINGTON RANGEL: Trabalhei na OAB desde o início e confesso que foi impossível não absorver essa essência. Apaixonei-me pela Profissão e tive uma experiência existencial. O caminho não poderia ser outro.

JORNAL DA ASSPROM: Como foi o início de sua carreira como advogado?
WELLINGTON RANGEL: Apesar das dificuldades de um jovem advogado, me sentia privilegiado por ter tido a oportunidade de conhecer a Casa por dentro, penso que isso foi determinante para me destacar e de alguma forma e sair na frente dos demais jovens Advogados que iniciam desassistidos em sua maioria.

JORNAL DA ASSPROM: De que forma a Assprom ajudou a conhecer o campo profissional?
WELLINGTON RANGEL: A ASSPROM foi fundamental para acertar nas minhas escolhas e criar oportunidades que me ajudaram nos meus resultados. Seu projeto de inserção no mercado de trabalho e capacitação do adolescente é essencial para a profissionalização.

JORNAL DA ASSPROM: Houve alguma mudança em sua vida depois da Assprom?
WELLINGTON RANGEL: A principal mudança foi na minha capacidade de gerenciar minha vida desde cedo. O trabalho dignifica a pessoa e adquirir responsabilidade em uma fase inicial da vida é, sem dúvidas, fundamental para a formação.

JORNAL DA ASSPROM: Como surgiu seu interesse em atuar na OAB?
WELLINGTON RANGEL: Assim como o curso foi uma escolha natural pelo ambiente que cresci, a Direção da OAB também. Quando vim pra Santa Luzia, em 2016, aprendi de perto sobre gestão da Ordem. Era Assessor Especial da Presidência e me despertei para essa missão de servir à Classe numa posição de liderança e decisão. Assim que adquirir o prazo mínimo de inscrição na Ordem, 5 anos, eu me candidatei e logrei êxito.

JORNAL DA ASSPROM: Como é a sua rotina de trabalho atualmente?
WELLINGTON RANGEL: Minha rotina é de alguém que adquiriu a liberdade profissional. Estou no caminho da liberdade financeira, mas enquanto isso não chega, vou fazendo meu trabalho. Fico no escritório pela manhã e a tarde dedico meu tempo à Classe. Sinto-me vocacionado e isso diminui o esforço, é um prazer pra mim ser útil para o Advogado, em especial ao Jovem Advogado.

JORNAL DA ASSPROM: Quais são seus planos profissionais e pessoais?
WELLINGTON RANGEL: Estou me especializando e quero me dedicar ao estudo para continuar realizando meus projetos. Quero lecionar e vou trabalhar para isso.

JORNAL DA ASSPROM: Fale um pouco sobre sua trajetória profissional.
WELLINGTON RANGEL: O lema que carrego comigo é inspiração pra mim mesmo. “De office Boy a Presidente. Não é uma vaidade fútil, mas uma realização pessoal. Não podemos escolher ficar inerte, sem perspectivas, dependendo só dos outros. É preciso ter um ideal e iniciar os trabalhos. E se cairmos, somos nós quem decidimos quanto tempo no chão iremos ficar.

Eu mesmo tive um entrave no caminho. Um acidente automobilístico quando estava no quinto período do meu curso e faço questão de compartilhar.

Um homem bêbado dirigia na contramão e atingiu o carro que eu conduzia na BR 381. Todos sobrevivemos, exceto ele. Mas não digo que pagou com a vida, pois os danos ficaram em aberto. Meu filho de 5 anos teve que amputar suas duas perninhas e ficou paraplégico numa cadeira de rodas.

Hoje ele está bem… superando todos os dias, mas essa história serve de alerta sobre a irresponsabilidade no trânsito e a nossa capacidade de superarmos os obstáculos quando a gente sabe onde quer chegar. Deus é maior que os problemas.

JORNAL DA ASSPROM: Dê um conselho para quem deseja seguir uma carreira como a sua?
WELLINGTON RANGEL: O conselho que deixo aos Jovens Profissionais é que não negocie valores, não seja negligente com o importante. Saber dedicar o tempo para o essencial é uma das maiores virtudes na atualidade. As distrações irão roubar o seu tempo. E o tempo é bem de maior valor que todos temos, contudo muitos desperdiçam e irão assistir aqueles que souberam dar valor, prosperar em seus caminhos. Então se ocupe com os estudos, se apegue a Deus e valorize sua família. Os resultados viram naturalmente.

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