Adolescentes e jovens participam da Conferência Livre – Adolescente no Trampo
18Quarenta e cinco adolescentes reunidos discutindo temas como qualidade de ensino e profissionalização, propostas de prevenção ao trabalho infantil e o trabalho adolescente protegido. Isso aconteceu durante a Conferência Livre – Adolescente no Trampo, promovida pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania de Belo Horizonte (SMASAC), em parceria com a Assprom.
O evento realizado no dia 29 de junho, no Centro de Referência da Juventude (CRJ), teve o objetivo de conscientizar e mobilizar adolescentes e jovens sobre os direitos das crianças e dos adolescentes e sobre a luta pela erradicação do trabalho infantil e proteção do adolescente trabalhador.
Adolescentes trabalhadores do Programa de Promoção do Adolescente Trabalhador (PPAT) e estagiários da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) foram os protagonistas do evento. Eles participaram desde a fase de planejamento até a elaboração de propostas e condução das atividades. Segundo a coordenadora de Programas e Projetos Socioassistenciais, Kátia Parreiras, essa participação tornaram o diálogo e as intervenções mais horizontais e interativas e deixaram a Conferência com a ‘cara’ dos jovens.
Diversas apresentações culturais marcaram o evento. O professor João Paiva fez um slam, ou batalha de poesia. Os adolescentes trabalhadores do PPAT, Luiz Henrique Souza e Rafael Evaristo cantaram um rap sobre o tema. Além deles, a representante da Batalha do Goiânia e Alvorada, Daniela Vesh foi responsável pelo cerimonial.
Na sequência das apresentações e dos relatos, os jovens foram divididos em cinco grupos e, em cada um desses, foram debatidos temas e propostas sobre os temas centrais da reunião.
1.‘Quê que pega: Qualidade de Ensino e Profissionalização?’ – promoveu a discussão sobre a qualidade de ensino e articulação do ensino com mundo do trabalho;
2.‘Quê que rola no trampo?’ – promoveu o debate sobre as diferenças entre o estágio e o PPAT e os pontos positivos e dificuldades encontradas pelos adolescentes trabalhadores;
3.‘Como dar uma força pros mano e pras mina no trampo que não é suave?’ – levantou vários pontos sobre o trabalho do adolescente não protegido pela lei (Lei da Aprendizagem) e formas de erradicar o trabalho infantil;
4.‘Como dar ideia dos meus direitos: prevenção ao trabalho Infantojuvenil?’ – foram levantadas propostas para se prevenir o trabalho infantil;
5. ‘+ Respeito – Preconceito’ – foram levantadas propostas de combate ao preconceito e discriminação de adolescentes no meio profissional.
As propostas levantadas pelos jovens foram encaminhadas para o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e seguem para a 9ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que acontece em novembro.
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