O mundo do trabalho para os adolescentes e jovens aprendizes
Com a Aprendizagem, muitos adolescentes têm tido a oportunidade de iniciar sua jornada profissional de forma protegida. Eles têm a garantia de aprender uma função, por meio das atividades teóricas, e colocar em prática nas empresas. Além disso, passam a ajudar no orçamento de casa e aprendem a administrar o próprio dinheiro.
A Lei da Aprendizagem (Lei nº 10.097/2.000) prevê que empresas de qualquer natureza, a partir de sete funcionários, são obrigadas a empregar número de aprendizes equivalente a cinco por cento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores, cujas funções demandem formação profissional.
Se a Aprendizagem é boa para o jovem, é também para a empresa. Afinal, as organizações podem investir no capital humano, que se desenvolve alinhado com a filosofia da organização. No futuro, pode ser um diferencial competitivo, já que as pessoas influenciam diretamente nos resultados das organizações.
Durante o programa, o aprendiz vai desenvolver habilidades e ter uma qualificação profissional. O que é de extrema importância para o seu desenvolvimento e competitividade no mercado de trabalho. A aprendiz, Fernanda Gonçalves, 20 anos, está há 10 meses na empresa Unicooper e conta como tem sido essa experiência. “Trabalho no setor de faturamento, auxiliando a equipe nas demandas diárias. Quando terminar o programa, pretendo buscar um emprego na área administrativa porque me sinto preparada para isso”, afirma Fernanda. A jovem pretende cursar Serviço Social e diz que a vivência na Assprom foi inspiradora. “O trabalho que a Assprom faz é diferente porque pensa no próximo e isso me fez ter ainda mais certeza do que quero fazer no futuro. Cuidar das pessoas”, elucida.
O jovem Natan Santos, 17 anos, é aprendiz da Barros Autopeças e diz aprender muito na Assprom. “O Programa nos dá uma base teórica e dinâmica. Aprendemos sobre a rotina diária das empresas e sobre diversos assuntos de conhecimentos gerais que envolvem política, vida em sociedade e outros”. Natan também destaca os trabalhos de campo que, em sua opinião, são uma forma de incentivo à arte e à cultura que estimulam o olhar crítico dos jovens. “Saímos do programa mais maduros e mais completos profissionalmente”, afirma.
Na Assprom, depois que termina o programa, o jovem tem a chance da recolocação profissional. Ele pode se cadastrar no Projeto Novo Emprego (Pronem). Lá, o ex-assprom passa a fazer parte de um banco de talentos e o Pronem faz os encaminhamentos, de acordo com o perfil desejado pelas empresas parceiras.
A vantagem é que as empresas têm acesso a jovens qualificados e capacitados sem pagar nada por isso. É o caso da Cont’est Contabilidade, que tem quatro ex-adolescentes da Assprom, contratados pelo Pronem. A proprietária Maria Antonieta Resende afirma que “os jovens são as melhores referências. Eles são muito educados e executam muito bem a função. O que mais me chama a atenção é que eles chegam prontos para aprender a demanda”.
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