O Slam (ou Poetry Slam) é uma batalha de poesia falada que traz questões da atualidade para o debate. Esse movimento cultural surgiu nos anos 1980, na periferia de Chicago, EUA, e chegou ao Brasil anos depois, em 2008.
O Slam, também conhecido como Poetry Slam ou Batalha das Letras, é muito mais do que um simples evento poético; trata-se de um movimento social, cultural e artístico, capaz de amplificar as vozes cotidianamente silenciadas e invisibilizadas pela sociedade. Além disso, promove a ocupação de espaços públicos por meio de poemas que abordam temas sociais e emocionais que atravessam a vivência dos participantes. No entanto, o movimento ainda não é amplamente conhecido pela população.
Regras do Slam
As apresentações de Slam seguem algumas regras específicas. O poeta deve ser performático e contar apenas com sua voz e corpo como recursos. As principais regras incluem:
- Apresentação de poesias autorais (decoradas ou lidas na hora) com até três minutos de duração;
- Proibição do uso de figurino, cenário ou instrumentos musicais;
- Escolha aleatória de cinco jurados da plateia, responsáveis por dar notas de zero a dez. Ganha a competição aquele que obtiver a maior nota.
Desde 2024, a Assprom oferece a oficina de Slam com o objetivo de promover o protagonismo e o empoderamento dos jovens participantes por meio dessa arte. A oficina é construída de forma coletiva e adaptada às especificidades de cada grupo. Ao ser integrada à associação, o foco passou a ser a construção do discurso, mais do que o viés de competição.
Slam como Ferramenta Pedagógica
O Slam é uma ferramenta pedagógica poderosa, auxiliando no desenvolvimento de habilidades como criatividade, oralidade, autoconfiança e pensamento crítico. Além disso, pode ser usado para estimular a leitura e a escrita de forma envolvente, conectando os jovens a temas sociais relevantes e às suas próprias vivências.
O Slam também funciona como uma ferramenta pedagógica poderosa, desenvolvendo habilidades como criatividade, oralidade, autoconfiança e pensamento crítico. Além disso, serve para estimular a leitura e a escrita de maneira envolvente, conectando os jovens a questões sociais importantes e às suas próprias vivências.
A educadora social Isadora Albergaria, responsável pela oficina, observa o impacto positivo nos participantes. “A cada encontro, percebia uma grande evolução na autoestima e no empoderamento dos jovens. Em poucas semanas, o aumento da confiança era notável”, afirma. Ela também destaca como a atividade fortalece o sentimento de pertencimento: “O Slam veio para trazer esse espaço de coletividade, para que todos tenham finalmente um espaço de pertencimento e acolhimento.”
Os efeitos da oficina podem ser vistos nos depoimentos dos participantes da última edição. A ex- assprom Adrielle Luiza Santos e a aprendiza Leticia Valiceli compartilharam, respectivamente, suas experiências: “Foi uma experiência incrível, não tenho palavras para descrever o quão especial foi participar. Eu amei cada parte: as amizades, as conexões, a forma como todos se expressavam. A oficina foi muito bem estruturada, com encontros ao ar livre e dinâmicas em grupo. Foi perfeito!”
“Minha experiência foi ótima, um grande incentivo à criatividade e à arte. A professora Isadora é uma excelente educadora, e as aulas foram maravilhosas”, acrescentou Letícia Valiceli .
O Slam, se apresenta como ferramenta de expressão e empoderamento, oferecendo aos jovens um espaço para desenvolver criatividade, autoconfiança e reflexão crítica. As oficinas promovidas pela Assprom são essenciais nesse processo, criando um ambiente seguro e acolhedor onde os participantes podem se conectar e expressar suas emoções e fortalecer sua identidade. Através dessas oficinas, a associação não apenas ensina a arte do Slam, mas também contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva.
Você, adolescente e jovem, que se interessou pela Oficina de Slam, não perca a chance de se inscrever! As inscrições vão até o dia 12/03. Não fique de fora!